quarta-feira, 6 de julho de 2011

Fotos de plantas!

Aqui vão fotos de plantas, vegetais, afinal, foi sobre elas que falamos durante o trabalho inteirinho. Elas merecem um cantinho aqui, né?!















                                                                                           
          

Fotoperiodismo - O que é isso?

O fotoperiodismo representa as oscilações diárias entre os períodos de claridade e de escuridão (a duração dos dias e das noites), afetando diretamente a fisiologia das plantas, que em resposta a um fotoperíodo crítico (valor limite), reage proporcionalmente (acima ou abaixo), adequando suas atividades metabólicas às condições ambientais. 

Dessa forma, a floração e também a germinação dos vegetais normalmente acompanham as variações de luminosidade (conforme estação do ano), captada por substâncias foto-receptoras, os fitocromos localizados nas folhas, funcionando como interruptores biológicos induzindo a produção de hormônios florígenos. 

Portanto, algumas plantas somente florescem em determinas épocas do ano. E sendo o fruto desenvolvido a partir do ovário florígeno, podemos correlacionar as frutas temporonas (típicas de determinas épocas) com a assimilação e exposição da planta à radiação solar. 

Assim, as plantas podem ser classificadas em: 

Plantas de dia longo → somente florescem quando submetidas à fotoperíodos em que o período de escuridão é menor ou igual a um valor crítico. 
Exemplos: o trigo, o espinafre e a alface. 

Plantas de dia curto → só florescem quando submetidas à fotoperíodos em que o período de escuridão é igual ou maior a um valor crítico. 
Exemplo: o morango 

Plantas indiferentes (neutras) → florescem independentemente do fotoperíodo. Exemplos: o feijão, o milho e o tomate.




Para ser melhor compreendido o assunto, segue um vídeo:


Um pouco mais sobre os hormônios vegetais

Pesquisamos no Youtube, e achamos um vídeo legal, que facilita à todos nós entendermos sobre os hormônios das plantas.. Ele é bem focado no assunto, e tem até um experimento. Confiram!

Continuação dos fitormônios..

Segue abaixo a descrição dos principais hormônios vegetais com suas funções, local de produção e transporte: 

Auxinas → Responsáveis pelos tropismos (foto e geotropismo), desenvolvimento dos frutos, alongamento celular radicular e caulinar. Esse fitormônio é produzido no meristema apical do caule, primórdios foliares, flores, frutos e sementes. Transportado pela extensão do vegetal através dos vasos xilema e floema.


Etileno → sua concentração realiza o amadurecimento dos frutos e indução da abscisão foliar. Esse gás é produzido em diversos locais da planta, difundindo-se entre as células. 

Citocininas → Hormônio que retarda o envelhecimento das plantas, estimula as divisões celulares e desenvolvimento das gemas laterais. É produzido nas raízes e transportado para a planta através do xilema. 

Giberelinas → Atua na floração, promove a germinação, desenvolvimento dos frutos. É sintetizado no meristema de sementes e frutos, transportado pelo xilema. 

Ácido abscísico → Provoca indução do fechamento dos estômatos, envelhecimento de folhas, dormência de sementes e gemas, inibe o crescimento das plantas. Sua produção ocorre em diversos órgãos da planta: caule, folhas e extremidade da raiz (a coifa). A difusão desse hormônio ocorre através dos vasos condutores de seiva.






Fitormônios - os hormônios vegetais

Os fitormônios, como também são chamados os hormônios vegetais, são substâncias orgânicas atuantes nos diferentes órgãos das plantas: raiz, caule, folhas, flores e frutos, responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento do vegetal. 
Os hormônios são sintetizados em pequenas frações, com função direcionada a locais específicos. A produção hormonal pode, conforme a espécie vegetal, obedecer indiretamente os fatores climáticos, sendo observável à medida que sucedem as estações sazonais do ano: primavera, verão, outono e inverno.
Ação hormonal na floração.

Ação hormonal na abscisão foliar.
Fatores como: intensidade luminosa, temperatura, umidade e concentração de gases, influenciam na formação e amadurecimento dos frutos, abscisão foliar (queda das folhas), floração e crescimento do caule e da raiz por alongamento celular. 

Entre as categorias de hormônios vegetais, relacionados à divisão celular, crescimento e diferenciação, destaca-se: As auxinas, giberelinas, etileno, ácido abscísico e citocininas.

Ação hormonal no desenvolvimento e crescimento vegetal.
No próximo post falaremos detalhadamente mais sobre cada um deles.

Absorção de água e nutrientes pelas plantas

A água existente no solo possui, dissolvidos nela, sais minerais sob a forma de íons que, deste modo, podem ser facilmente absorvidos pelas plantas, através da raiz da planta.
Raiz com pêlos radiculares
É pelas raízes que a planta absorve água e sais minerais da solução do solo. Mas, se a absorção é possível ao longo de toda a raiz, é, no entanto, através dos pêlos radiculares (zona pilosa da raiz) que a absorção é maior. Os pêlos radiculares são células epidérmicas com prolongamentos que se estendem por entre as partículas do solo. A existência destes aumenta consideravelmente a superfície de absorção.
Existem dois tipos de movimentos de absorção: um é contínuo e dá-se de célula a célula, através dos plasmodesmos das células que contactam-se entre si; e o outro é descontinuo e dá-se através das paredes celulares (celulósicas), e dos espaços intercelulares, e este movimento envolve espaços exteriores à célula.
A epiderme representa, assim, apenas uma fracção da superfície absorvente.
A camada celular que limita inteiramente a zona corticial e a separa do cilindro central é o endoderme.
A existência, nesta camada, de espessamentos suberosos nas paredes celulares (pontuações de Caspary), impede a circulação através da parede da célula, obrigando, a partir de certa altura, a fazer-se a entrada dos solutos através dos plasmodesmos.
A endoderme funciona, portanto, como um filtro em relação às substâncias que circulam na água.
A água é absorvida em grande parte por osmose e alguma por transporte activo,
e a maior parte dos sais minerais é absorvida com gasto de energia, embora uma parte penetre na célula por difusão.

Fatores que condicionam a absorção:

- A quantidade de água absorvida pelo sistema radicular depende da quantidade de água do solo disponível para a planta, do arejamento, da temperatura do solo, da concentração da solução e da taxa de transpiração. A água que está disponível para a planta vai diminuindo à medida que a planta a utiliza, os espaços capilares vão-se esvaziando e as partículas do solo retêm cada vez mais energicamente a água que resta. Os solos encharcados, no entanto, também prejudicam a absorção. Eles são pouco arejados e portanto deficientes em oxigénio. O processo respiratório é afectado e não se forma energia suficiente para o transporte activo.
- Concentrações muito elevadas de íons em solução do solo também dificultam a absorção.
-As baixas temperaturas fazem diminuir a absorção, podendo levar à congelação da água do solo e a absorção ser então nula. As temperaturas elevada, mas dentro de valores compatíveis com a vida, favorecem a absorção, verificando-se uma relação entre as taxas de absorção e transpiração.

O floema e o transporte da seiva elaborada

O floema é um tecido possuidor de dois tipos celulares vivos: os elementos de vaso crivado são células tubulares desprovidas de núcleo e vacúolo condutoras de seiva elaborada. Cada uma de suas extremidades possui uma placa crivada. As células companheiras são nucleadas e não atuam diretamente na condução de seiva, mas sustentam a produção de substâncias essenciais ao metabolismo dos elementos de vaso crivado, mantendo-os vivos.

Floema

Micrografia de vaso do floema


Quando um elemento de vaso crivado é danificado e há risco de extravasamento de seiva pela região lesada, uma substância denominada calose se deposita sobre os poros de sua placa crivada, interrompendo o fluxo de líquido pelo vaso. O mesmo ocorre na presença de agentes causadores de doenças de plantas - como vírus fungos e bactérias - no floema para isolar os vasos infectados dos vasos sadios.


Mecanismo de transporte da seiva elaborada


Ernst Münch elaborou em 1930 a teoria do fluxo de massa, a mais aceita atualmente para explicar o transporte de seiva elaborada sob pressão no floema. Segundo esta, a água da seiva bruta que chega pelo xilema ao órgão de maior pressão osmótica (geralmente, a folha) penetra em seus vasos floemáticos por osmose, empurrando a massa de seiva elaborada neles presente em direção ao órgão de menor pressão osmótica (geralmente, a raiz). Tal proposição foi testada com sucesso através do seguinte modelo experimental:



Pulgão sugando seiva elaborada
Na planta, a contínua produção de solutos orgânicos pelas folhas e o retardo do fluxo de líquido pelas placas crivadas do floema impedem o equilíbrio das concentrações entre a fonte e o dreno de seiva elaborada.
interessante lembrar que os insetos afÍdeos (pulgões), conhecidos parasitas sugadores da seiva elaborada de plantas foram importantes indicadores de que esta flui sob pressão, e não sob tensão como a seiva bruta. Ao atingirem o floema com seus aparelhos bucais picadores esses insetos permitem que a pressão da seiva bruta a faça atravessar seu tubo digestório e sair pelo ânus, como se pode ver na figura ao lado.


Anel de Malpighi


A maior parte das plantas atuais, incluindo as grandes árvores, estão no grupo das angiospermas dicotiledôneas. Entre estas a distribuição dos vasos no caule é organizada de tal forma que os vasos xilemáticos formam um cilindro central maciço coberto por um outro cilindro constituído pelos vasos do floema, os quais se encontram aderidos à casca da planta.


Assim, ao retirarmos um anel completo da casca de uma árvore estaremos destruindo nesta região os seus vasos floemáticos. Quando executado no caule principal, este procedimento resulta na interrupção do fluxo de açúcares em direção à raiz, a qual não os produz, mas depende deles para a manutenção de suas células. A raiz passa, então, a utilizar-se de suas reservas de amido como fonte de carboidratos. O fim das reservas resulta na morte das células radiculares, impedindo a absorção de água e nutrientes minerais. Assim, a parte aérea da planta também morre posteriormente. Logo após a formação do anel é possível verificar inchaço do caule acima do corte.


Se o anel de Malpighi for feito especificamente em um galho da planta, este acumulará mais açúcares na região acima do corte, onde pode-se verificar maior desenvolvimento das estruturas caulinares, maior facilidade na floração e a produção de frutos maiores e mais doces. Como a raiz continuará recebendo seiva elaborada de outros ramos Íntegros não haverá prejuízo ao desenvolvimento da planta.